30 julho 2009

Tudo é força, mas só Deus é poder !

Sou um blogueiro um pouco acima do peso, arroxado em jeans da liquidação da Zara, louro natural ajeitado, primo distante da Waleska Popozuda, comedor compulsivo de miojo, viciado em toddynho, vizinho desesperado de uma igreja universal do reino de deus e neo-twitteiro reticente.
Como todo bom carioca de Copacabana odeio ser seguido, mas pra quem quiser me contrariar: @Joka_P

Aceite imitações. Vai por mim.
Na falta de tú, vai tú mesmo.

So Lord, won't you buy me a Mercedes Benz ?

Sword of Xota

"O Twitter é exatamente como a minha própria vida: um monte de gente sem graça se achando e falando sozinha. Só que é como se todo mundo se ouvisse."


Alvinha, twiteira, ex-blogueira e ex-amadinha da silva.


25 julho 2009

VIDA SECRETA

Você já foi à uma festa a fantasia ? Já se fantasiou alguma vez ? De quê ? Tem algum personagem no qual sonha em se transformar, ao menos durante algumas horas ?

A Vida Secreta é uma das lojas mais surpreendentes de Copacabana. Um espaço mágico onde você pode virar quem ou o que quiser. E como o nome já diz, lá você vai poder deixar de ser quem é, e viver uma vida diferente, uma outra vida que existe em segredo, uma vida secreta.

A minha querida Vânia Werneck, talentosa designer e figurinista é a cabeça, tronco, membros - e principalmente o coração da Vida Secreta. Ela está fazendo um blog bacanérrimo, onde a gente pode acompanhar o dia a dia nada rotineiro dessa incrível loja de fantasias.
Quero convidar vocês pra conhecerem o blog Vida Secreta.
Visitem e deixem os seus comentários pra Vânia, com sugestões, críticas, elogios e perguntas, tá ! Divirtam-se.


Fotos - Jôka P.

22 julho 2009

O sagrado coração de neon

Eu tenho uma ligação afetiva com você.

Pode parecer uma maluquice sem pé nem cabeça, mas é verdade, juro.

Sinto a sua falta, sofro de saudades, morro de ansiedade, de tristeza, de raiva, pulo de alegria, de encantamento, de entusiasmo, de admiração. E principalmente sinto um grande carinho por você, que vem aqui, me visitar, e ler essas bobeiras que eu escrevo.

Poucos, pouquíssimos dos que me visitam, me deixam indiferente. Não é o seu caso. Acho que conheço bastante você, tintim por tintim, ainda que virtualmente. Algumas vezes me sinto até bem íntimo. Tipo assim.

Com muitos problemas na vida “real”, me recuso a trazer pra cá um tom melancólico.
Detesto aquele nhé nhé nhé dos tristonhos, dos depressivos, dos coitadinhos. Eles são desnecessários e patéticos.
Hoje não estou nem um pouco a fim de gracinhas, porque me sinto sem graça alguma. E falta de humor, pra mim, é sinônimo de pouca inteligência e nenhuma educação.
Então vou ficar quieto. Calado. Na minha.

Se você ainda tiver um minuto, olha, é rapidinho, então deixa só eu lhe dar um toque: não perca o seu tempo com gente que não vale à pena. Diga não. Se você não souber, repita em frente a um espelho, cem vezes: não, não, não. Se for preciso, repita mil, dez mil vezes.
Não diga que não gosta sem antes saber o gosto. Procure experimentar de tudo.
Descarte definitivamente o que não lhe agradou e repita infinitamente o que lhe der mais alegria. Essa parte é super fácil.
Fale com estranhos. Não tenha medo. Tenha prazer.
Diga sim. Se tiver dificuldade, repita internamente: sim, sim, sim.
Divirta-se. Divirta-se. Divirta-se.
A vida é curta demais pra gente ser triste.
Vai por mim. Acredite. Eu sei do que estou falando.

17 julho 2009

A bondade de estranhos.

Voltando pra casa, de noite, tomei um tombão bem na esquina da Av. Copacabana. Estava esperando o sinal abrir, carregando umas vinte sacolas de supermercado e de repente, assim, do nada, caí pra frente. Me estabaquei como um mamão maduro. Foi como se alguém tivesse me empurrado - mas não havia ninguém atrás de mim.
Fiquei ali, de cara no chão, as compras todas espalhadas pelo asfalto. Pão de forma, macarrão, mil latas de refrigerante, enfim, essas coisas que a gente come quando acha que está podendo se encher de carboidratos.


Uma mendiga que passava, parou e me ajudou a catar tudo. Até me deu uns sacos plásticos, porque os meus arrebentaram todos. Perguntou se eu tinha me machucado, se estava bem, e tal.
Eu estava tão envergonhado. E machucado e vulnerável. Fiquei comovido com aquele gesto de carinho e generosidade. Acho que ela era um anjo disfarçado.


Estou contando isso porque quem vem aqui e não me conhece, pensa que eu vivo sempre em uma paisagem mágica e que o meu universo é povoado por seres extraordinários. Mas não é.
Esse blog é o meu parque de diversões. Aqui não é a vida real, é só uma vida que eu finjo que vivo. E o Jôka P. que vocês imaginam, é uma imitação de mim. Porque nem tudo é o que parece. Pode até parecer, mas não é.

15 julho 2009

O Mundo de Sophia



Sophia Loren deu uma entrevista recentemente, enquanto cortava a fita inaugural e quebrava a tradicional garrafa de champagne no lançamento do navio MSC Splendida, em Barcelona.


“- Não sei se sou a última estrela do cinema europeu, mas já disseram que sou a última do mundo.”


12 julho 2009

EREÇÕES

Por favor, me corrijam se eu estiver dizendo alguma bobagem: acho que o Roberto Carlos é o único artista brasileiro que se manteve 50 anos no auge do sucesso, sempre vendendo pencas de CDs, montanhas de DVDs e atraindo multidões de fãs fieis para todos os seus shows.
Muitos cantores no Brasil se tornaram ídolos, alguns até são superastros, mas só ele é O Rei.

Agora, só tem uma coisinha que me incomoda, viu... Porque o Roberto Carlos ainda continua usando aqueles ternos estranhíssimos, tão anos 80, que parecem saídos da "Opera do Malandro", com calças largonas e ombreiras imensas ?
Já que RC quer usar ternos brancos, apesar de nem ser réveillon, então tá. Mas porque ele não manda fazer uns bons ternos (brancos ?!) assim, bem chiques, modernos, impecáveis, italianos, lá no Giorgio Armani, por exemplo ?
Se até aquela menina, a Stephany Britto e o marido Pato (hein ?) podem fazer roupa no Dolce&Gabanna...


50 anos de carreira. São tantas ereções...

06 julho 2009

Bunda Republic

Tem uns programas na televisão que a gente só vê assim totalmente por acaso, porque pira no controle remoto e não consegue parar de trocar de canal. Em um desses, acho que era o Saia Justa, uma jornalista ia pras ruas de Nova Iorque e perguntava pro povo “o que é que você pensa do Brasil ?”.

Todos os americanos arregalavam aqueles olhos aguados e respondiam “party”, carnaval e tal – porque é isso o que a maioria das pessoas conhece sobre a gente mesmo. Além de bunda, lógico.

Mas isso eles não diziam.

Até entendo. Porque, pensa bem, do que é que você lembra quando alguém fala, por exemplo, sei lá, sobre a Noruega ? Eu penso em bacalhau, lógico.

E o Mônaco ? É batata. Eu lembro imediatamente da Grace Kelly - a princesa, não aquela colega da Suellen.

Então vamos bem mais longe. O que a gente sabe (sem olhar no Google, tá) sobre a Bielorússia ?

E sobre a Eslovênia ? E a Eslováquia ? E a Macedônia ?

E sobre a Chechênia ? O que é que você sabe da Chechênia ? Hein ? Fala a verdade. Seja sincero.
Certamente nada, ou quase nada.
Então. Para os americanos e pra maioria da população do mundo, o Brasil é exatamente isso: praticamente nada. Uma Chechênia.


Bunda is my business.

Fotos - Jôka P.

03 julho 2009

COPACABANA em quadrinhos

A julgar pelo que é apresentado no livro de história em quadrinhos “COPACABANA” (Ed. Desiderata), escrito por Lobo e ilustrado por Odyr, o famoso bairro, e uma das praias mais visitadas do planeta não passam de um lamentável amontoado de poluição e lixo - um cenário imundo povoado basicamente por putas decadentes, vigaristas, encrenqueiros, traficantes e outros tantos seres escrotos em geral.


Na Copacabana amarga e nojenta que aparece no livro dos dois autores gaúchos não há espaço para cariocas gente boa ou paisagens ensolaradas. Lá (aqui ?) tudo é sinistro, horripilante, de uma escuridão broxante, depressiva e vampiresca. Praticamente uma Transilvânia.

Até aí tudo bem, afinal está na moda malhar o Rio de Janeiro (principalmente por quem não é carioca).
Mas o que se pode esperar de uma longa história em quadrinhos com mais de duzentas páginas ? Desenhos bem feitos e um roteiro bacana, o que infelizmente não acontece aqui. Ao contrário, os desenhos são feios e toscos. Fica muito difícil, praticamente impossível identificar e diferenciar os personagens - e até mesmo compreender a própria história, bastante confusa.

Se você quiser formar a sua própria opinião, então beleza. Compre o livro pelo site
Copacabana em Quadrinhos.
Há quem acredite que gosto não se discute. Compre, leia e julgue você mesmo. Mas depois não diga que eu não avisei.